MTV Brasil: a MTV menos MTV do mundo

 

já fui um telespectador fiel da MTV. muitos de vocês também, e alguns talvez ainda sejam. mas a história é que muita gente reclama que a MTV tá dando muito pouco espaço pros clipes. enquanto que eu acredito que a MTV Brasil (logotipo à direita) tá passando clipes demais. isso mesmo que você leu: clipes demais.
a verdade é que a MTV de hoje não é igual à de 1990 (ano de estreia da MTV Brasil) ou mesmo à de 1981 (quando a MTV – a matriz americana, versão mais comum atualmente do logotipo à esquerda – estreou). qualquer canal cuja programação seja basicamente de videoclipes vai ter uma audiência mínima hoje em dia. sim, estou falando com vocês, MixTV e PlayTV. e a MTV Brasil sempre tem sido mais alternativa (do tipo: coisas que você não ouviria na Mix, mas na Oi FM), e agora que a Abril comprou os 30% da MTV Brasil que eram da Viacom (a dona da MTV), e passou a ter os direitos exclusivos sobre a marca MTV no Brasil, a MTV Brasil pode ficar ainda menos “MTV”. “como assim?”, você me pergunta, e eu respondo.

a MTV Brasil já fugiu do “jeito ‘MTV de hoje’ de ser” quando parou de passar Na Real (o reality show que deu origem a todos os outros – quando estreou, o termo “reality show” nem existia, e a MTV definiu o programa como “a novela onde tudo é verdade”) e depois deixou o Multishow comprar Laguna Beach e suas spin-offs (The Hills e sua própria spin-off, The City) – o Multishow também produz Nós 3, seu próprio “The Hills”. é verdade: os principais programas da MTV hoje são os reality shows. claro, a MTV Brasil passou alguns deles, como toda a série A Shot at Love e Paris Hilton’s My New BFF, além de passar agora Grávida aos 16, mas a maior parte da programação da MTV Brasil ainda é musical (mais da metade do dia é MTV Lab, e ainda tem o Lab Toca Aí no horário nobre), enquanto que na matriz (tanto na MTV, quanto na MTV2), os clipes passam de manhã, em um bloco chamado AMTV/AMTV2 (e você pensava que a MTV2 era só de clipes, tá na hora de pensar de novo).

com a Abril assumindo a MTV Brasil, ela pode lançar mais canais (principalmente a cabo, como todas as MTVs, menos no Brasil e na Itália, onde são redes abertas), que acabariam seguindo não a “escola MTV”, mas a “escola MTV Brasil”: extremamente alternativa, um pouco “cabeça” (se comparado com a MTV EUA) e sem os carros-chefe da matriz, como se a MTV sempre tivesse que passar basicamente clipes, independente do que o público vê agora.

você até diz “a MTV tem que passar clipes e ter programação basicamente musical, tá até no nome: ‘MTV: Music Television’”, mas por mais que o logotipo da MTV Internacional (MTV fora dos EUA, Canadá e Brasil, ao centro) ainda tenha “Music Television”, isso já não reflete mais o canal. a MTV Brasil já deixou de ter “Music Television” no logotipo já faz alguns anos, a MTV Canadá, na sua atual encarnação, nunca foi “Music Television” (e nem pode ser, pela sua licença na CRTC – a Anatel canadense – e, sim, canais a cabo também precisam de licença no Canadá) e a MTV EUA tem usado o logo recortado, sem nenhum “Music Television”. vários nomes de canais que são siglas já tiveram significado, hoje não têm mais. VH1 (da MTV Networks), por exemplo, já significou “Video Hits One”, quando ela foi lançada, como a “MTV de tiozão” (minhas palavras), hoje não significa nada (e seus principais programas também são reality shows, apesar do canal BR ainda passar uma quantidade considerável de clipes). GNT já significou “Globosat News Television”, quando era o canal de notícias e documentários da Globosat, hoje também não significa nada (já não significava nada desde a estreia da GloboNews) e também é um canal bem diferente do que era quando começou.

qualquer canal de TV precisa se reinventar de tempos em tempos. não é diferente com a MTV. o difícil é dizer para boa parte do público (e pra Abril): “encare os fatos, a MTV de hoje não é que nem a de 1981/1990 e não precisa ser pra sempre. se você gosta da MTV, encare que ela tem que se reinventar pra continuar falando com o público de hoje. ou você ainda tá parado ou é saudosista mesmo.” pronto, falei.

UPDATE (20.3.2010): agora é oficial: a MTV EUA não é mais “Music Television”.

São Bernardo vai ter um shopping novo, e São Caetano vai ter um shopping, ponto.

hoje, a região do ABC tem cinco shopping centers que honram tal definição: o Metrópole, em São Bernardo, o Shopping ABC e o ABC Plaza, em Santo André, o Mauá Plaza, em Mauá (dããã), e o Praça da Moça, em Diadema. mas em 2011 (ou mais tarde, dependendo de como forem as obras), vão ser inaugurados mais dois: o Golden Square Shopping (perspectiva à esquerda na imagem), em São Bernardo (no lugar do Golden Shopping, na Av. Kennedy) e o ParkShoppingSãoCaetano (à direita), aqui em São Caetano (algo também bastante óbvio), dentro do Espaço Cerâmica. aliás, o ParkShoppingSãoCaetano (que sempre vai ser chamado desse jeito, para não ter confusão com outros dois shoppings do grupo com nomes parecidos: o ParkShopping, em Brasília, e o ParkShoppingBarigui, em Curitiba) é o que mais chama a atenção, porque São Caetano nunca teve um shopping de verdade (o Shopping São Caetano não conta, porque as – poucas – lojas não são muito boas, a praça de alimentação idem, tanto que as únicas grandes cadeias lá – McDonald’s e Subway – ficam bem longe da praça de alimentação, o segundo andar agora é todo de escritórios e ainda por cima o shopping fecha às 20:00).

os espaços prometem ser grandes, a Squarestone (que vai administrar o Golden Square) fez festa de lançamento na Daslu, a Multiplan (que vai administrar o ParkShoppingSãoCaetano, também administra o MorumbiShopping, o Anália Franco, o BarraShopping, entre outros) vai fazer a dela no Fasano semana que vem (18/novembro), cada um vai ter 6 salas de cinema (já se sabe que as do Golden Square vão ser da Cinemark), quase 200 lojas no Golden Square (166, para ser mais exato, fora 4 âncoras e 14 megalojas), mais de 200 no ParkShoppingSãoCaetano (242, sendo 15 âncoras e megalojas), que ainda vai ter uma área maior que a do Golden Square (fora o fato de ficar pertinho de casa ;-) ). quem vai estar em cada um (que é o que importa)? ainda não sei. vamos esperar até a gente ter alguma ideia disso.

enquanto isso, o Metrópole acabou de anunciar mais uma expansão (vi hoje no Bom Dia), que vai ter 31 lojas novas e 9 salas de cinema (uma delas 3D), e tem inauguração prevista para março de 2011, antes das inaugurações das duas novidades: o Golden Square pode abrir em abril de 2011 (antes ia abrir em novembro de 2010) e o ParkShoppingSãoCaetano, em novembro de 2011.

antes disso (março/abril de 2010), já vai ter metrô na estação Tamanduateí (que fica atrás do Central Plaza, que tecnicamente fica em São Paulo, mas fica do lado do ABC), e o trem (da CPTM, linha 10 – Turquesa), que também tem estação em São Caetano (Tamanduateí é a próxima, sentido Luz), também vai para o ABC Plaza (estação Prefeito Celso Daniel – Santo André, do lado do shopping), com o Shopping ABC (vulgo “Mappin” por antes ter sido uma loja do Mappin) a um trólebus (e uma passagem a mais) de distância. qualquer que seja a opção (inclusive a Avenida Paulista e outras paradas do metrô), sempre tem alguma coisa pra fazer enquanto a gente espera. é esperar pra ver.

o grande apagão de 2009 (ou “o que acontece quando alguma coisa fica zoa em Itaipu e Furnas”)

foi assim: mais ou menos 22:00 (horário de Brasília), quando as luzes aqui piscaram, até apagar tudo. depois, uns 20 minutos depois, voltou, apesar das luzes incandescentes (sim, ainda sobraram algumas aqui) ficarem à meia-luz (a maioria das fluorescentes continuou funcionando, provavelmente por elas terem uma potência menor para ter a mesma luminosidade – ou até maior). a iluminação da rua ficou apagada (enquanto que no primeiro blecaute, elas continuaram funcionando, ou pelo menos é o que eu lembro). até deu pra ligar a TV pra ver o que estava acontecendo. ninguém tinha interrompido a programação pra dar a notícia, mas o BandNews deu na tela que o apagão era geral em uma porrada de estados, inclusive São Paulo (eu moro em São Caetano do Sul). pouco tempo depois, caiu geral. casas, ruas, outras cidades, tudo.

todo mundo ligando os celulares, as lanternas dos celulares (inclusive a do meu), pra não se perder, acendendo vela, todo mundo ligando pra todo mundo (pelo menos aqueles que tinham a rede do celular funcionando, o que não era o meu caso – a rede da Vivo tava funcionando, a da Claro não), desligando tudo que podia, já que disseram pelo telefone que quando a luz voltasse podia zoar tudo, a gente tentando manter a calma mesmo no breu total, ainda mais com um dos meus irmãos na faculdade (menos mal – ou não – para ele, já que a facul tinha gerador, mas a volta que foi mais complicada, sem metrô, farol, sem nada, só marronzinho), e eu, quando a lanterna do celular não tava ligada, fui ligar o rádio pra tentar conseguir mais alguma informação. muitas emissoras tavam fora do ar, a Jovem Pan 2 100,9 interrompeu a programação pra dar a cobertura da Jovem Pan 620, as outras rádios de notícias (CBN 780/90,5, Bandeirantes 840/90,9 e SulAmérica Trânsito 92,1) também cobrindo o apagão, enquanto que a Mix 106.3 tava com programação normal. foi pelo rádio que fiquei sabendo das primeiras informações sobre a causa (ou não) disso tudo, uma pane em Itaipu, problemas na rede de transmissão de Furnas, qualquer coisa que fosse acontecer, o Paraguai também no escuro (afinal, de Itaipu zoou, tinha que ter impacto no Paraguai), mas por menos tempo que metade do Brasil, e tudo mais.

mais ou menos 0:10, a luz já voltou pra valer em São Caetano, São Bernardo e mais alguns lugares (São Paulo ainda estava no escuro), e todo mundo estava tentando se recuperar da situação, porque mais de duas horas sem luz, de noite ainda (apesar que em outros lugares foi por mais tempo), é muito complicado, e a gente ainda com medo que isso vá acontecer de novo essa semana ou qualquer dia desses. duas palavras resumem esse perrengue: ninguém merece.

es lo dia internacional de hablarse portuñol!

sabe qué dia es hodje? es lo dia internacional de hablarse portuñol! ¿cómo assin? es que toda la ultima sexta-fiera de octubro, desde lo 2005, es comemorado ese dia, en que todos los brasileros deven hablarse en portuñol, principalmiente en la internet. sea en lo Tuíter, blogues o mismo en lo orcute o lo Féisebúq, todos están hablando portuñol por todo ese dia!

algunos inclusibe están hacendo promociones para comemorar ese dia muy hermoso y tán especial: la red social de libros Lo Librero está pedindo para que todos portuñolizen tretchos de sus libros preberidos hasta lo 6 de novembro, vallendo un valle de 50 reales de la Libraria Cultura.

y si acreditas qué portuñol es cosa solo de brasilero, tiene un comercial de la operadora de celular Personal (allá de la Argentina) que muestra que no es bien así. ello está allá en cima en lo pueste.

é oficial: os androides estão entre nós

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existe o iPhone, existem os celulares com Windows Mobile (incluíndo os Windows phones rodando WM6.5), existem celulares com Symbian (na sua maioria da Nokia, mas também tem o Satio, da Sony Ericsson), existem smartphones BlackBerry. e existem celulares com o sistema Android.

sabe, a plataforma de código aberto liderada pelo Google? não? então é melhor você comprar um celular basicão. não dá pra acessar a internet, twittar ou ver vídeos do YouTube, mas é melhor pra você. caso contrário, você já deve ter visto que a TIM lançou os dois primeiros celulares Android do Brasil: o HTC Magic (agora com a supersexy interface HTC Sense, também vista no HTC Hero!) e o Samsung Galaxy (nada do aparelho da Huawei que falei num post de fevereiro, bem longe disso).

prefere um celular com teclado físico? não se preocupe, porque vai sair já em novembro o Motorola Dext (também chamado de Cliq, nos EUA), pela Claro (por R$1599 no pré). o Dext ainda tem acesso rápido ao Twitter e ao Facebook, além de tudo que um smartphone Android tem.

mas se você acha todos eles caros demais, calma. a Samsung vai lançar o Galaxy Lite, com câmera de 3MP (vs. 5MP do Galaxy), nenhuma memória interna (vs. 8GB do Galaxy), mas tem entrada para cartão microSD, tela AMOLED (o Galaxy tem tela OLED) e 3G HSDPA de 3.2Mbps (o Galaxy chega a até 7.2Mbps). o preço? R$999. DESBLOQUEADO! (ou seja, com contrato de operadora vai sair por ainda menos)

é. o Android veio pra ficar. mas eu ainda tenho que pensar muito sobre comprar um Android ou um enfiar o pé na jaca e levar um iPhone, mesmo com o preço tentador do Samsung Galaxy Lite.

o que tem (e o que falta) nos novos iPods

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ontem foi 9.9.09. The Beatles: Rock Band saiu, assim como as versões remasterizadas de toda a discografia dos Beatles. e também foi o dia do evento "It's Only Rock 'n Roll, But We Like It" da Apple. OK, evento pegou emprestado o nome de uma música dos Rolling Stones, mas todo mundo esperava o lançamento da discografia dos Beatles na iTunes Store (além de iPods novos, obviamente). infelizmente, nada da discografia dos Fab Four na iTS, mas em compensação, depois de uma longa ausência devido a problemas de saúde e um consequente transplante de fígado, STEVE JOBS VOLTOU!!! (tá bom, tô sendo fanboy demais) e foi lançar o iTunes 9 (com nova interface no programa e na iTS, além de melhor gerenciamento de apps no iPhone/iPod touch), novas cores pro iPod shuffle (que continua parecendo um chiclete – o que me faz lembrar de um slogan do primeiro shuffle: "menor que um pacote de chicletes e muito mais divertido* - *não coma o iPod shuffle"), o fato do iPod classic continuar vivo (apesar da Microsoft acabar com todos os Zunes que não o Zune HD), um iPod touch mais rápido (e só. ia sair um touch com câmera, mas a coisa zoou, então deixaram pra outro modelo), além da 5ª geração do iPod nano, em alumínio anodizado polido brilhante-até-dizer-chega, em 9 cores (7 onde não existirem lojas físicas ou online da Apple – Brasil incluído UPDATE: já existe uma Apple Store online no Brasil), e três grandes novidades: Nike+ integrado (já presente no iPod touch desde a 2ª geração e no iPhone 3GS), rádio FM integrado (FINALMENTE!!! quero dizer, o Zen tem, o Zune tem, e qualquer MPx chinês tem) e câmera de vídeo VGA integrada (o objetivo da Apple é concorrer com a Flip Mino, apesar de já existir a Flip Mino HD, que grava em 720p, mas aí já é pedir demais).

entendo os motivos pra Apple não colocar câmera no iPod touch agora, mas é um tanto desconfortável levar um iPhone e um iPod nano só pra ter rádio sem precisar de apps (e uma conexão de internet). uma nota pra Apple pra 4ª geração do iPhone (modelo original: 1ª geração, 3G: 2ª geração, 3GS: 3ª geração): PONHAM RÁDIO NO iPHONE!!! quase todo celular vagabundo tem (até o meu), além do Zune HD ter também (além de HD Radio), mas ele não é um celular. aliás, falando do Zune HD: vai sair no Brasil? quanto vai custar? se lançar no Brasil, vai ter Mercado Zune também?

PS3 slim: o segredo mais mal guardado da Sony (e sim, ela faz piada!)

é oficial: o PlayStation 3 (antes chamado pela Sony de PLAYSTATION 3) vai ganhar uma versão slim, US$100 mais barata, saindo nos EUA por US$299 (preço que também vai valer pros PS3 maiores que tiverem sobrado no estoque – que não são poucos). mas vários boatos já diziam que um PS3 slim iria sair, pegaram fotos espiãs da embalagem (e estavam certos!), que seria mais barato e tudo mais.
e para aproveitar tudo isso, a Sony lançou uma série de comerciais "caro PlayStation" pra lançar o console. um deles justamente faz piada com os boatos, que você pode ver aí em cima.

a propósito, o PS3 (com toda a família PlayStation, incluindo o PlayStation 2 e o PSP) vai ser lançado oficialmente no Brasil até o fim do ano (e o PS2 fabricado em Manaus). preços? desconhecidos, infelizmente.

update (11.9.09): o comercial foi alterado a pedido de autoridades nigerianas, que não gostaram da referência do "milionário nigeriano" (via spam que "vai te fazer tão rico quanto um príncipe nigeriano"). a versão original tá aqui [via Engadget]

#NãoCompreWarnerBR para leigos (e a minha opinião)

o Blog do Jotacê, dedicado aos colecionadores de DVD e Blu-ray Disc (a.k.a. BD), tá promovendo um boicote aos DVDs e BDs da Warner Home Video no Brasil, a.k.a. #NãoCompreWarnerBR. o motivo? embalagens abaixo do padrão (papel-cartão tosco nas coleções, anyone?), caixas de Smallville sem nome dos episódios (nem na caixa nem no menu em português), Harry Potter em 4:3, em vez de widescreen anamórfico (e quando se fala em HP, bota wide nisso!), a não-continuação dos lançamentos de caixas de séries como One Tree Hill, fora o não-lançamento de várias edições com todas aquelas "frescuras" que colecionador gosta (se tiver algum colecionador geek, não foi nenhuma ofensa, tá bom?), como caixa de madeira, encarte de 130 páginas, ou mesmo embalagem Digipak, em vez de estojos Scanavo para coleções (a propósito, eu não tenho essa noia toda com Scanavo – 3 ou 4 discos, com 2 de cada lado e um em cima do outro).

eu até tô a fim de comprar a 1ª temporada de Gossip Girl (sim, um cara de 22 anos que gosta de GG a ponto de abreviar o nome da série – de livros ou de TV), o conteúdo da edição brasileira é praticamente igual ao da edição americana, extras e tudo (a edição americana tem até áudio em PT-BR), só que com clipes antipirataria megairritantes da UBV (ou da MPA, o do "você roubaria um carro?" e coisas do tipo) e sem o download do audiolivro de Gossip Girl: As Delícias da Fofoca (o primeiro livro da série). o problema? a embalagem. lá, a 1ª temporada sai em um estojo transparente (um pouquinho mais grosso que o normal) com 5 discos e luva (aquela capinha de papel em volta da caixa) metalizada. aqui: uma caixa de papel-cartão normal com dois estojos: um Scanavo com 4 discos e um estojo normal (também conhecido entre os geeks como Amaray) com 1 disco, e nem faço ideia se tem encarte com as sinopses dos episódios e o guia de seleção de cenas.
eu entendo que o pessoal vai atrás do Scanavo pra reduzir custo de produção, além de reduzir espaço, seja no transporte, na venda e na estante de quem comprar – além de ajudar a aumentar as margens de lucro deles, mesmo com colecionadores achando que margens de lucro, quaisquer que sejam, são do mal (apesar do estojo americano ser mais fino que os dois brasileiros juntos), e também que uma capa metalizada também tem um custo a mais. mas no ponto de vista do consumidor, pega mal.

já faz uns anos que não compro DVDs da Warner. não por boicote, mas por não ter conseguido pagar ou simplesmente por não ter interesse em tal DVD. e nem sei se vou mesmo aderir ao #NãoCompreWarnerBR, até porque nem sei quanto vai durar (ou se vai mesmo dar resultado, porque a Warner não quer investir em embalagens caprichadas e tudo mais se não vender pro mercado consumidor – fora os colecionadores). mas quanto a GG (ou outros conteúdos da Warner que me interessem, como The Big Bang Theory), melhor eu esperar pra ver. e pra quem se interessar em boicotar DVDs/BDs da Warner até segunda ordem, taí o toque.

Zune HD: o desafiante

por muito tempo, o Zune (mais conhecido como "o iPod da Microsoft") tem sido o tocador digital esquecido. seja por ele não ser um iPod, pelo preço dele ser igual ao do iPod em vez de menor (ou mesmo maior), por ele não ser vendido em tantos países quanto o iPod (aqui no Brasil, só o MercadoLivre salva!), por ele não ser compatível com músicas DRMadas da iTunes Store (apesar de hoje nenhuma música da iTS ter DRM), por ele não ser um iPod, pela tela ser maior que a do iPod classic, mas não que a do iPod touch, por ele não ser um iPod...
claro, qualquer Zune tem rádio FM integrado, o que nenhum iPod tem (apesar da Apple ter tido um acessório de rádio para o nano e o classic), mas isso não era suficiente para impedir as pessoas de comprar um iPod. mas isso vai mudar com o Zune HD. claro, ele (ainda) não tem aplicativos baixáveis, ao contrário do iPod touch (e do iPhone), mas ele tem várias coisas que o touch não tem: saída de vídeo HD com resolução 720p (com um acessório ligado na HDTV), processador gráfico NVIDIA Tegra, rádio digital HD Radio integrado (aqui no Brasil, ainda estão decidindo entre o HD Radio e o – outro – DRM), fazendo dele um dos primeiros tocadores portáteis de HD Radio já lançados, além de também ter FM. tanto o Zune HD quanto o iPod touch têm telas multi-touch, tocam música e acessam a internet via Wi-Fi, para suas lojas de música (iTunes Store e Mercado Zune, respectivamente) e para a internet em geral (o touch tem uma versão móvel do Safari, e o Zune HD, um navegador que dizem ser bem melhor que o Internet Explorer Mobile, apesar de ter sido feito pela mesma equipe).

o preço (nos EUA)? US$219,99 pelo de 16GB (contra US$299 do iPod touch de mesma capacidade) na cor preta e US$289,99 pelo de 32GB (vs. US$399 – ! – do iPod touch) na cor platina (sim, a Microsoft se refere a ele como "platina", e não "prata"). outras cores vão vir mais pra frente. mas os preços do iPod touch (ou de sua próxima geração) podem mudar quando o Zune HD sair dia 15 de setembro.
vamos ver o que a Apple vai fazer até lá. se for simplesmente uma atualização dos iPods, em vez da tão esperada tablet da Apple, o Zune HD promete. até eu compraria um.

vídeos do Zune HD no Gizmodo USA (1, 2) e no Engadget (1, 2)

um comercial ficar no armário por 15 meses é possível

você já deve ter visto o último comercial da Coca-Cola Zero (se não viu, pode ver aí em cima mesmo), com o urso fazendo um rap falando da Coca Zero e de coisas tão absurdas e impossíveis de acontecerem quanto um refrigerante sem açúcar com o sabor da Coca-Cola (a propósito, costumo tomar Coca normal, mas quando tomo Coca Zero realmente não sinto nenhuma diferença entre elas).

acontece que esse comercial foi produzido há mais de um ano (15 meses, para ser mais exato) pela produtora Buck para a agência Wieden+Kennedy (uma das agências responsáveis pela criação global da Coca-Cola), mas nunca viu a luz do dia. até passar aqui no Brasil, onde foi adaptado pela JWT. e o filme original é bem diferente do que passa por aqui. enquanto a versão da JWT BR é um rap, a original é uma ópera rock, fora que tem um minuto, enquanto que aqui só teve a versão de 30s. pra quem ficou curioso pra ver o que mais que tem no filme que ficou no armário, ele está aqui (ou no link um pouco mais pra cima, caso não tenha reparado).

[via Motionographer]

este é o SportsCenter.

a partir de segunda, essa vai ser a cara do SportsCenter nos EUA, e daqui a alguns meses (ou anos), no resto do mundo. a abertura exata não vai ser exatamente assim, essa é só a montagem de algumas das vinhetas usadas no programa (incluíndo a abertura), mas dá pra ter uma ideia.  (update pós-estreia: na verdade essa é mais uma amostra da abertura, e dá pra ter uma ideia das outras vinhetas [intervalo, aquelas no meio de programa e tudo mais] a partir da abertura.)
as vinhetas novas foram produzidas pela Troika, também responsável pelas vinhetas antigas.
quer ver tudo? eu também. e dá pra ver a edição americana do SportsCenter aqui no Brasil: a edição das 11 da noite (horário do leste – Nova York, Boston, Philadelphia, Miami...) passa de manhã na ESPN daqui (nos EUA, o SportsCenter tem várias edições por dia). a última edição com as atuais vinhetas passa segunda às 8 da manhã (edição de domingo por lá), e a primeira com as novas, terça, mesma hora (edição de segunda).

update pós-estreia: a edição que passou aqui não foi a das 11 da noite do leste (8 da noite pelo horário do Pacífico – Los Angeles, San Francisco, Seattle...), mas a edição da 1 da manhã no leste (10 da noite no Pacífico), que desde ontem passou a vir de Los Angeles (as outras edições continuam vindo da sede da ESPN, em Bristol, Connecticut). será que essa vai passar a ser a edição padrão que a ESPN passa no Brasil? é esperar pra ver.

Macs, PCs, comerciais, a economia e uma ruiva

(nota: este post – assim como quase todos os posts do não-iogurte – é escrito no Windows Live Writer em um PC rodando Windows XP)

tudo começou como simplesmente parte da campanha "I'm a PC" da Microsoft (assinada pela Crispin Porter + Bogusky), mostrando Lauren, uma ruiva (supostamente) aleatória (supostamente) vinda de um grupo focal da Microsoft aceitando o desafio deles: tentar encontrar o notebook que ela quer por um preço "X": nesse caso, um com tela de 17 polegadas por menos de mil dólares. se encontrar, é dela.

<a href="http://video.msn.com/?mkt=en-US&playlist=videoByUuids:uuids:0bb6a07c-c829-4562-8375-49e6693810c7&showPlaylist=true&from=shared" target="_new" title="Laptop Hunters $1000 – Lauren Gets an HP Pavilion">Video: Laptop Hunters $1000 – Lauren Gets an HP Pavilion</a>

qual foi a primeira loja? uma loja da Apple. tinha um notebook de 17 polegadas por menos de US$1000? não, só um MacBook branco (o de plástico) com tela de 13 polegadas. ela disser "não ser cool o suficiente para ter um Mac" (apesar dela ter um New Beetle). e qual computador ela levou? um PC (dãã) de US$700, mais precisamente um HP Pavilion com processador AMD Turion X2 (e, obviamente, tela de 17).
o comercial foi eficaz? com certeza. não apenas por ser tempo de crise econômica mundial e todo mundo querer economizar (principalmente nos EUA, o olho desse furacão todo), mas também reacendeu o debate "Macs são caros?" na comunidade tech online e gerando uma nova guerra fanboys de Mac x fanboys de PC x todos os outros, seja por recursos, seja por preço, seja por design, seja por preço, seja por mais recursos, seja por preço, seja por preço, seja por... já falei de preço? (afinal, como diz a Ricardo Eletro, "preço é tudo" – por isso o slogan lá na imagem)
tá certo, eu compraria um Mac (um MacBook Pro, se possível), mesmo custando uma facada (no Brasil, onde a carga tributária fode todo mundo, mais ainda), mas alguns PCs equivalentes custam tanto quanto (ou até mais). a Dell acaba de lançar no Brasil o Adamo, seu notebook ultrafino, que sai por R$9000-R$11300 (!!!), enquanto que o MacBook Air sai por R$7500-10000 (ainda assim, !!!). [MacMagazine] (outro comparativo, dessa vez entre o MacBook Pro de 17 polegadas e PCs equivalentes, e no contexto do mercado americano, está disponível aqui)
além disso, a ruiva do comercial (a propósito, eu gosto de ruivas, e esperem alguns posts relacionados a isso mais pra frente) é uma atriz (mas tudo bem, Justin "Mac" Long e John "PC" Hodgman também são), o nome dela realmente é Lauren (Lauren DeLong, pra ser mais exato), não se sabe exatamente se ela realmente veio de um grupo focal (por isso os "supostamente" lá em cima), recebeu uma oferta de um cara que aceitar dar para ela o seu PowerBook G4 de 17 polegadas (isso mesmo, DAR!), mas ela assinou um acordo de confidencialidade impedindo ela de falar sobre o comercial, ou mesmo sua experiência com o HP, quanto mais aceitar o PowerBook do cara.
Macs são caros? com certeza. muitos PCs bons também. mas quando todo mundo quer economizar, vai pro mais barato (não é sem motivo que computadores da Positivo vendem tanto), mesmo querendo algo um pouco melhor. mas para a turma do "there's no such thing as bad publicity", a Microsoft conseguiu aparecer. e muito.

[Gizmodo (2), MacMagazine]

quando o seu iPod shuffle se volta contra você

tá bom, eu já nem queria escrever o meu 3º post seguido sobre a Apple, mas mesmo assim, o Upright Citizens Brigade Theatre, um grupo/teatro de comédia de NY, fez um vídeo com um dos editores do Gizmodo (a propósito, Giz US >>>> Giz BR) mostrando o que acontece quando um iPod shuffle (que eu continuo não gostando) e o seu recurso VoiceOver se voltam contra o seu gosto musical (com um final surpreendente!!!).

[UCBComedy via Gizmodo]

iPhone com copiar-e-colar: por que demorou tanto?

ontem a Apple anunciou a versão 3.0 do iPhone OS (o sistema operacional dos iPhones e iPod touches), que além de recursos como microtransações (poder comprar funções ou conteúdos direto do aplicativo), GPS curva-a-curva (via aplicativos de terceiros) e gravador de voz, tem recursos que já são velhos conhecidos de outros celulares: MMS (a.k.a. foto torpedo) e recortar-copiar-e-colar. esses são dois dos recursos que todo mundo tem reclamado desde que o primeiro iPhone saiu. pra mim, MMS não tem muita importância, mas copiar-e-colar é importante pra todo mundo. e por que a Apple demorou tanto para perceber isso? seria a concorrência do Palm Pre, do Windows Mobile, do BlackBerry e do Android? seria a reação dos blogs e do pessoal que comenta neles? ou será que demorou muito pra desenvolverem esse sistema de recortar-copiar-e-colar?

p.s.: melhor começar a fazer posts falando sobre outra coisa, antes que isso vire um blog sobre a Apple.

o pior iPod de todos

como alguns de vocês já sabem, sou um fanboy assumido da Apple. (já tive um Mac – um iMac G3 tubão verde ainda rodando OS 9 – compraria outro Mac, e definitivamente compraria um iPod ou iPhone) mas isso não quer dizer que acho qualquer produto da Apple a oitava maravilha do mundo. o recém lançado iPod shuffle de 3ª geração é um exemplo dessas cagadas. claro, ele tem o recurso VoiceOver, que fala os nomes das músicas, dos artistas e das playlists (em vários idiomas, inclusive português – de Portugal, mas já é alguma coisa), uma mão na roda para um tocador de MP3 sem tela. e ele é menor que o anterior, só não sei se isso é bom ou ruim, além de não ter aquela "cara de iPod" (não parece um pen drive chique?) – claro, o iPod touch e o iPhone também não, mas conseguem ser tão característicos quanto o iPod original. além disso, tem a ausência de cores além de preto e prata (posso sobreviver sem isso, mas não faz mal um tocador colorido). mas a gota d'água é a ausência de controles no próprio iPod, os controles ficam no fone de ouvido, que nem no fone in-ear com controle e microfone. eu sobrevivo com os fones da Apple, mas muita gente prefere outros fones, por terem isolamento acústico, por terem qualidade melhor ou simplesmente por não gostarem dos característicos fones brancos da Apple.
mesmo assim isso me incomoda. vai que eu perca os fones do iPod (não que eu queira que isso aconteça) ou simplesmente prefira usar outro fone. não vou ter controle nenhum, nem mesmo de volume. esse é o iPod que eu definitivamente não compraria.

p.s.: o Gizmodo disse que a Apple vai lançar um adaptador para outros fones, mas isso não vai deixar de ser um custo a mais (ainda mais aqui no Brasil, onde, cortesia da nossa maravilhosa política tributária, isso sairia uma facada total), além de não deixar de ser um EPIC FAIL.

suco de erro

Tropicana, para quem não sabe, é a marca líder no mercado de suco de laranja dos EUA. a sua dona, a PepsiCo, decidiu mexer nas embalagens de vários dos seus produtos: Pepsi, Sierra Mist (a Sprite da PepsiCo), Mountain Mtn Dew, Gatorade e também Tropicana. todas essas mudanças ficaram na mão do Arnell Group.
todas essas mudanças causaram uma certa polêmica na comunidade designer (em especial a da Pepsi), mas uma que foi uma quase unanimidade (não apenas entre designers, mas também consumidores) foi a Tropicana. alguns sentiam falta do ícone do canudo enfiado na laranja, outros diziam que tinha muito "cara de marca própria de supermercado", e eu, pessoalmente, prefiro a laranja com o canudinho, mesmo com um ou outro elemento da embalagem bom (como a tampinha-laranja), mas o conjunto... além disso, entre as variedades de suco (sem polpa, médio teor de polpa, alto teor de polpa, enriquecido, suco de grapefruit amarelo, de grapefruit vermelho, de laranja com tangerina, de laranja com abacaxi...) ficou mais difícil diferenciar uma da outra. diante de tantas reclamações, por e-mail, telefone, Twitter, blogs e até mesmo, acredite, CARTAS!, a Pepsi não teve outra escolha a não ser voltar com as embalagens antigas.
Peter Arnell (presidente e diretor de criação do Arnell Group) disse que estava "incrivelmente supreso pelas reações", mas, para a alegria da turma do "there's no such thing as bad publicity" ("não existe marketing negativo"), disse "estou feliz que Tropicana esteja recebendo esse tipo de atenção". indeed.

[NYT via The Dieline]

a crise explicada (com estilo)

a Grande Crise Econômica de 2008-09-you-name-it ferrou está ferrando muita gente, até mesmo quem pouco tinha a ver com isso, e vários países (entre eles os EUA, Japão, Alemanha e Espanha) já estão em recessão (o Brasil ainda não, mas não faço ideia do que vai acontecer). ainda assim muita gente nem entende como essa crise começou. claro, tem muita gente que pode explicar ela, com toda a história, estatísticas e tudo mais. mas o designer Jonathan Jarvis conseguiu fazer isso, de uma maneira que dá pra entender (e vindo de um cara desses, só pode ser bom).

[via Motionographer]

HDTV vale cada centavo

no último domingo (15.2.09), Os Simpsons fizeram sua estreia em alta definição na FOX dos EUA (O Rei do Pedaço passou a ser HD na semana anterior, e as séries do Seth MacFarlaneUma Família da Pesada e American Dad! – ainda são SD). e com a série em HD veio uma abertura nova (a terceira na sua história – a primeira só durou a primeira temporada e a segunda é a que todo mundo conhece até hoje).
OK, você já deve ter visto essa abertura em uns 546787328 blogs, fora o próprio YouTube (ou mesmo o torrent do primeiro episódio HD que você deve estar baixando agora), mas é sempre bom ver ela de novo, até porque a 20ª temporada (!) só chega por aqui lá pra abril ou maio (não faço ideia), e a abertura nova só lá pra julho ou agosto.

um sonho de androides mágicos

entre os smartphones (celulares que são praticamente computadores de bolso), alguns se destacam em relação aos outros: o iPhone (óbvio), o Palm Pre (que promete ser tão sexy quanto o iPhone, se não for mais sexy do que ele), alguns celulares da família BlackBerry (apesar do pessoal não gostar muito do Storm), a família HTC Touch (baseada em Windows Mobile) e qualquer aparelho baseado na plataforma Android.
o primeiro celular baseado na plataforma de código aberto liderada pelo Google foi o HTC Dream (esquerda, também conhecido como T-Mobile G1, já que a operadora alemã tem a exclusividade dele nos EUA, Alemanha, Reino Unido e outros países. no resto do mundo é HTC Dream mesmo), que enquanto tem um teclado físico (que nem o Pre e ao contrário do iPhone), multitarefa (que nem o Pre e ao contrário do iPhone) e navegador baseado em WebKit (que nem o iPhone e o Pre), não tem conexão de fone de ouvido de 3,5mm (que o iPhone tem), tem muitos recursos faltando e não é tão bonito quanto seus concorrentes, até mesmo da própria HTC. além disso, a memória é microSD, removível, que para alguns é uma vantagem (dá pra aumentar e levar pra outro celular!), mas para outros, uma desvantagem (8/16GB de memória interna são o suficiente e cartões microSD desse tamanho ainda são caros demais!).
o segundo foi anunciado hoje: o HTC Magic (direita, lançamento exclusivo pela Vodafone, mas vai ser lançado mais tarde por outras operadoras) que é basicamente o Dream sem teclado físico (que nem o iPhone e ao contrário do Pre) e com uma versão atualizada do sistema Android (será que o Dream vai poder atualizar ele, que nem o iPhone?), que além de dar suporte a um teclado virtual (útil também pra quem tem um Dream e não quer abrir ele só pra digitar um e-mail ou torpedo), tem gravação de vídeo (que o iPhone ainda não tem – ele ainda não tem copiar-e-colar, MMS nativo, multitarefa nem Adobe Flash, mas quem sabe um dia? a Adobe até já tá desenvolvendo o Flash pra ele) e alguns outros recursos menores.
nem o Dream nem o Magic estão disponíveis no Brasil e nem têm data marcada pra chegar. mas podem chegar (uma das operadoras integrantes da Open Handset Alliance, responsável pelo Android, é a Telefónica, que é dona de metade da Vivo). ainda assim prefiro comprar um iPhone (talvez você já tenha percebido, por tantas referências a ele).

[via Gizmodo]

update: a TIM vai lançar um celular Android, não da HTC, mas da Huawei (o pessoal dos modems 3G), que ainda não tem data de lançamento.

a conspiração touchscreen

quem acompanhou a cobertura das eleições americanas pela CNN (ou a cobertura das eleições municipais brasileiras na Globo, ou até mesmo o Fantástico) já viu uma daquelas telas sensiveis ao toque com os apresentadores mostrando os resultados, informações a mais, ou fazendo qualquer outra coisa.
mas o que acontece quando uma tecnologia dessas cai nas mãos erradas? é o que John Oliver, do The Daily Show (episódios inteiros no site, "edições globais" com um resumo da semana na Sony, terça, meia-noite) tenta descobrir.

Cartoon Network + toy art

podem demorar um pouco para chegar por aqui, ou podem até mesmo não chegar, mas as novas vinhetas do Cartoon Network já estão no ar nos EUA já faz alguns meses. produzidas pela produtora Capacity, de Los Angeles, em parceria com a Kidrobot, responsável pelos bonecos toy art de vinil Munny e Dunny (além de também ter sua coleção de bonecos do [adult swim], que podem ser enviados para o Brasil, ao contrário dos bonecos dos Simpsons [:-(] ), elas são baseadas em uma série de bonecos em branco, chamados Noods (não confundir com noobs), a partir dos quais são desenhados (ou, nesse caso, pintados) os personagens do Cartoon Network. além disso, outro elemento constante são as bolas de tinta, que podem cair nos Noods, no fundo, ou até mesmo no logo do CN. tem uma montagem no site da Capacity (é só clicar na imagem ou no link), mas não estranhe ver o George, o Rei da Floresta nas vinhetas, é que o desenho dele passa no CN americano (aqui passa no Disney Channel). resta saber, caso essas vinhetas cheguem por aqui, se o George vai ser cortado, ou todas as vinhetas que tenham ele, mesmo com outros personagens do canal, vão pro saco também.

[via Motionographer]

o comercial mais caro do mundo

até um tempo atrás, o comercial mais caro do mundo era o do Chanel Nº 5, com Nicole Kidman e Rodrigo Santoro. mas não mais. o posto agora é da seguradora inglesa Norwich Union, que esse ano está mudando de nome para Aviva (que já é o nome do grupo da qual faz parte, e das operações dele em vários países). para anunciar isso, a Aviva chamou várias personalidades que tinham outros nomes antes da fama, como Bruce Willis (nascido Walter Willis), Ringo Starr (Richard Starkey), Alice Cooper (Vincent Furnier) e Dame Edna (Barry Humphries, mais conhecido/a na Austrália e Reino Unido), juntando elas no passado e no presente. uma outra versão do comercial também estrela Elle Macpherson (Eleanor Gow), no lugar de Dame Edna. segundo o The Sun, a produção do comercial saiu por £ 9 milhões, ou US$ 13,4 milhões.

a campanha é assinada pela AMV BBDO.

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