suco de erro

Tropicana, para quem não sabe, é a marca líder no mercado de suco de laranja dos EUA. a sua dona, a PepsiCo, decidiu mexer nas embalagens de vários dos seus produtos: Pepsi, Sierra Mist (a Sprite da PepsiCo), Mountain Mtn Dew, Gatorade e também Tropicana. todas essas mudanças ficaram na mão do Arnell Group.
todas essas mudanças causaram uma certa polêmica na comunidade designer (em especial a da Pepsi), mas uma que foi uma quase unanimidade (não apenas entre designers, mas também consumidores) foi a Tropicana. alguns sentiam falta do ícone do canudo enfiado na laranja, outros diziam que tinha muito "cara de marca própria de supermercado", e eu, pessoalmente, prefiro a laranja com o canudinho, mesmo com um ou outro elemento da embalagem bom (como a tampinha-laranja), mas o conjunto... além disso, entre as variedades de suco (sem polpa, médio teor de polpa, alto teor de polpa, enriquecido, suco de grapefruit amarelo, de grapefruit vermelho, de laranja com tangerina, de laranja com abacaxi...) ficou mais difícil diferenciar uma da outra. diante de tantas reclamações, por e-mail, telefone, Twitter, blogs e até mesmo, acredite, CARTAS!, a Pepsi não teve outra escolha a não ser voltar com as embalagens antigas.
Peter Arnell (presidente e diretor de criação do Arnell Group) disse que estava "incrivelmente supreso pelas reações", mas, para a alegria da turma do "there's no such thing as bad publicity" ("não existe marketing negativo"), disse "estou feliz que Tropicana esteja recebendo esse tipo de atenção". indeed.

[NYT via The Dieline]

a crise explicada (com estilo)

a Grande Crise Econômica de 2008-09-you-name-it ferrou está ferrando muita gente, até mesmo quem pouco tinha a ver com isso, e vários países (entre eles os EUA, Japão, Alemanha e Espanha) já estão em recessão (o Brasil ainda não, mas não faço ideia do que vai acontecer). ainda assim muita gente nem entende como essa crise começou. claro, tem muita gente que pode explicar ela, com toda a história, estatísticas e tudo mais. mas o designer Jonathan Jarvis conseguiu fazer isso, de uma maneira que dá pra entender (e vindo de um cara desses, só pode ser bom).

[via Motionographer]

HDTV vale cada centavo

no último domingo (15.2.09), Os Simpsons fizeram sua estreia em alta definição na FOX dos EUA (O Rei do Pedaço passou a ser HD na semana anterior, e as séries do Seth MacFarlaneUma Família da Pesada e American Dad! – ainda são SD). e com a série em HD veio uma abertura nova (a terceira na sua história – a primeira só durou a primeira temporada e a segunda é a que todo mundo conhece até hoje).
OK, você já deve ter visto essa abertura em uns 546787328 blogs, fora o próprio YouTube (ou mesmo o torrent do primeiro episódio HD que você deve estar baixando agora), mas é sempre bom ver ela de novo, até porque a 20ª temporada (!) só chega por aqui lá pra abril ou maio (não faço ideia), e a abertura nova só lá pra julho ou agosto.

um sonho de androides mágicos

entre os smartphones (celulares que são praticamente computadores de bolso), alguns se destacam em relação aos outros: o iPhone (óbvio), o Palm Pre (que promete ser tão sexy quanto o iPhone, se não for mais sexy do que ele), alguns celulares da família BlackBerry (apesar do pessoal não gostar muito do Storm), a família HTC Touch (baseada em Windows Mobile) e qualquer aparelho baseado na plataforma Android.
o primeiro celular baseado na plataforma de código aberto liderada pelo Google foi o HTC Dream (esquerda, também conhecido como T-Mobile G1, já que a operadora alemã tem a exclusividade dele nos EUA, Alemanha, Reino Unido e outros países. no resto do mundo é HTC Dream mesmo), que enquanto tem um teclado físico (que nem o Pre e ao contrário do iPhone), multitarefa (que nem o Pre e ao contrário do iPhone) e navegador baseado em WebKit (que nem o iPhone e o Pre), não tem conexão de fone de ouvido de 3,5mm (que o iPhone tem), tem muitos recursos faltando e não é tão bonito quanto seus concorrentes, até mesmo da própria HTC. além disso, a memória é microSD, removível, que para alguns é uma vantagem (dá pra aumentar e levar pra outro celular!), mas para outros, uma desvantagem (8/16GB de memória interna são o suficiente e cartões microSD desse tamanho ainda são caros demais!).
o segundo foi anunciado hoje: o HTC Magic (direita, lançamento exclusivo pela Vodafone, mas vai ser lançado mais tarde por outras operadoras) que é basicamente o Dream sem teclado físico (que nem o iPhone e ao contrário do Pre) e com uma versão atualizada do sistema Android (será que o Dream vai poder atualizar ele, que nem o iPhone?), que além de dar suporte a um teclado virtual (útil também pra quem tem um Dream e não quer abrir ele só pra digitar um e-mail ou torpedo), tem gravação de vídeo (que o iPhone ainda não tem – ele ainda não tem copiar-e-colar, MMS nativo, multitarefa nem Adobe Flash, mas quem sabe um dia? a Adobe até já tá desenvolvendo o Flash pra ele) e alguns outros recursos menores.
nem o Dream nem o Magic estão disponíveis no Brasil e nem têm data marcada pra chegar. mas podem chegar (uma das operadoras integrantes da Open Handset Alliance, responsável pelo Android, é a Telefónica, que é dona de metade da Vivo). ainda assim prefiro comprar um iPhone (talvez você já tenha percebido, por tantas referências a ele).

[via Gizmodo]

update: a TIM vai lançar um celular Android, não da HTC, mas da Huawei (o pessoal dos modems 3G), que ainda não tem data de lançamento.

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