em busca de uma casa para Futurama

se você é uma das três pessoas que leem este blog, deve se lembrar de um post que eu fiz indicando quatro canais para passarem Gossip Girl depois que a Warner tirou a série do ar.
então, nenhum daqueles canais comprou. mas o irmão de um deles comprou: a Fashion TV Brasil comprou a série e vai passar as quatro temporadas (o que inclui a atualmente no ar nos EUA, na CW) a partir de julho de 2011 (só espero ter o canal até lá).

próxima série, Futurama. ela foi cancelada pela FOX (a rede de TV) alguns anos atrás, mas a 20th Century Fox Television (a produtora) decidiu produzir alguns filmes para DVD (nos EUA também em Blu-ray) e depois a Comedy Central comprou os direitos das reprises na TV a cabo americana (que antes eram do Adult Swim), incluindo esses filmes. aí, as vendas dos DVDs foram tão boas e a audiência das reprises na Comedy Central também foi tão boa que o canal encomendou à TCFT (nesse post vou chamar a produtora assim para não ter nenhuma confusão entre a Fox produtora e a rede FOX) 26 episódios, divididos em duas temporadas: a 6ª temporada (considerando os filmes como a 5ª temporada), que acabou faz pouco tempo por lá com o especial de fim de ano, e a 7ª temporada, que estreia em 2011.

aqui no Brasil, a FOX passa Futurama basicamente como tapa-buraco. sempre que eles passam algum filme mais longo ou mais curto, lá vai Futurama depois (normalmente às 12:30 e às 17:30, respectivamente, sempre que isso acontecer), apesar deles também passarem de segunda a sexta às 7:00 (da manhã).
na minha opinião, o canal mais provável para passar a 6ª temporada é a FOX, até porque eles já passaram (e ainda passam, como já disse, de vez em nunca) as 4 primeiras temporadas, apesar do único lugar na TV onde dá pra ver os filmes ser a Rede Telecine.

mas também pode ser o FX, já que várias animações da TCFT que não são Os Simpsons são exibidas lá, como Uma Famíla da Pesada (que estreou na FOX, voltou na FOX e depois mudou pro FX), American Dad!, O Rei do Pedaço (começou na FOX, terminou no FX) e The Cleveland Show. além disso, Futurama não é tão unânime quanto Os Simpsons para ter espaço garantido na grade da FOX em um horário decente.

pode ser a FOX. pode ser o FX. pode não ser nenhum dos dois (dificilmente vai ser no Fox Life, até porque agora a programação é só Bem Simples e reality shows). só não quero continuar apelando para meios alternativos, como a “locadora BitTorrent” (© Paulo Coelho) para ver Futurama.

UPDATE: é a FOX quem vai passar a 6ª temporada de Futurama, como anunciado na chamada de estreias do canal para 2011 (e não, não encontrei o vídeo nem no Mundofox, nem no YouTube). mas antes, a Band vem exibindo os filmes de Futurama, além das temporadas anteriores (segunda a sexta, 20:10).

MacBook Air de 11,6 polegadas: mas o Steve Jobs não odiava netbooks?

a Apple realizou hoje (20/10/2010) um evento focado no Mac, apresentando o iLife ‘11 (que inclui modo de produção de trailers no iMovie e um iPhoto com cara de iOS), uma prévia do Mac OS X 10.7 Lion (com alguns recursos emprestados do iOS) – por que não lançam logo o Mac OS XI (“Mac OS Onze”)?, o lançamento do FaceTime (como visto no iPhone 4 e iPod touch 4G) para Mac e da Mac App Store (não, ela não vai ser o único lugar pra se comprar e baixar programas para Mac).

mas é claro que o destaque ficou pro hardware. nesse caso, foi o novo MacBook Air. Steve Jobs descreveu ele como “o que aconteceria se um MacBook Pro e um iPad se juntassem”. o resultado: trackpad com gestos de multitoque (como já vistos nos outros MacBooks, no Magic Mouse e no Magic Trackpad), ausência de drive ótico (nenhuma novidade, já que o MBA nunca teve drive ótico) e ausência de disco rígido (isso sim é novidade pro MBA, já que a memória dele é flash e sem a necessidade de um SSD – drive em estado sólido), além de uma bateria que dura até 30 dias-Apple em standby (a duração real costuma ser bem menor). a outra grande novidade é que além do modelo de 13,3 polegadas, que pesa 1,32kg, a Apple lançou um modelo de 11,6 polegadas, que pesa 1,03kg e custa (nos EUA) US$999.

o problema? é que, com uma configuração de processador Intel Core 2 Duo de 1,4GHz, 2GB de RAM, 64GB de memória flash e tela de 11,6 polegadas, o MacBook Air menor é um netbook! isso pode não ser um problema pra você, mas Steve Jobs já declarou seu ódio a netbooks no começo desse ano, declarando que “netbooks não são melhores em nada” e que “eles são só laptops baratos”. então por que a Apple lançou algo que é praticamente um netbook? porque, custando US$999, o MBA de 11,6pol não é barato (um Eee PC equivalente, com Intel Atom N450 (de 1,66GHz), tela de 12,1pol, 2GB de RAM e HDD de 250GB sai por menos da metade do preço: US$399). claro, um iPad Wi-Fi de 16GB custa US$499, mas é só US$100 a mais do que o netbook mencionado, e não mais que o dobro do preço.

ente um iPad e um MacBook Air de 11,6pol, eu compraria um iPad. e entre um MBA menor e um MacBook Pro de 15 polegadas, um MBP, fácil. por quê? o MacBook Air não tem drive ótico, a memória é pequena para um notebook (até mesmo para um netbook) e dá pra fazer muito bem as funções principais de um netbook num iPad. se é pra fazer algo que precisa de um notebook, que seja num notebook de verdade.

GetGlue: quase um foursquare, mas pra sua vida em casa. ou não!

alguns de vocês já devem ter ouvido falar do foursquare. se não tiver ouvido falar, eu explico: é uma rede social online baseada em geolocalização, ou seja, você divide as suas experiências com os seus amigos onde você for, e vice-versa, além de você descovbrir coisas novas onde você for e acumular badges (ou “distintivos”, ou a palavra que você quiser) dependendo de onde você fizer check-in. e a ideia de rede social-jogo-tudo mais se espalhou, inclusive para quando você estiver dentro de casa (ou não) vendo TV, lendo um livro, jogando alguma coisa, etc. essa é a premissa do GetGlue.

nele, você divide com os seus amigos as coisas das quais você gosta, fazer check-in no que você está fazendo agora, recebe sugestões de programas de TV, filmes, livros, jogos e tudo mais parecidos com os seus preferidos, além de comentar sobre as suas coisas preferidas.
dá pra fazer check-in pelo seu navegador preferido ou por aplicativos para iOS (iPhone/iPod touch e iPad) e para Android, além de fazer check-ins em alguns sites cadastrados através de complementos pro Firefox e pro Chrome (que, aliás, foram onde o GetGlue começou).

e o legal é que, dependendo do que você faz, você acumula stickers (ou “adesivos”, como preferir), foursquare-style. além disso, vários estúdios, canais de TV, editoras e outras empresas fizeram stickers temáticos para seus conteúdos, dependendo do que você fizer. mais uma vez, que nem no foursquare. acontece que, quando você acumula 7 stickers, você pode pedir pra AdaptiveBlue (os desenvolvedores do GetGlue) te mandarem de graça (nos EUA é certeza, mas não sei se mandam “de grátis” para outros países) os seus stickers em forma de… adesivos! isso, o foursquare não faz!

se você se interessar, é só se cadastrar, com uma conta normal ou com a sua conta do Facebook. e aproveita pra me adicionar aos seus amigos. ;-)

PlayStation 3 no Brasil: por apenas um fígado!

não faz muito tempo atrás, a Sony lançou oficialmente o PlayStation 3 no Brasil. garantia? ótimo. assistência técnica? beleza. preço? aí a coisa muda de figura. um PS3 com HDD de 120GB sai pela… pechincha de R$2000. nos EUA, ele sai por US$399 (cerca de R$660), mais os impostos sobre vendas (que variam de estado para estado e até de cidade para cidade – por exemplo, a alíquota é de 6,25% em Boston, 7% em Miami, 8,875% em Nova York e de 9,75% em Los Angeles. valeu, WolframAlpha!).

a concorrência? um Wii (branco ou preto, com Wii Sports, Wii Sports Resort e o acessório Wii MotionPlus) sai por R$900 e um Xbox 360 sai entre R$1000 (Arcade branco, memória de 256MB, Fable II e Banjo-Kazooie: Nuts & Bolts) e R$1600 (Elite preto, HDD de 120GB, controle remoto universal, cabo de rede e os mesmos jogos do kit Arcade), fora a assinatura do Xbox Live, se você quiser jogar online.

carga tributária é um problema? é sim. mas a Sony deveria pensar um pouco no preço no PS3, ainda mais porque, nos EUA, o PS3 é um dos tocadores de Blu-ray mais baratos e mais versáteis do mercado (a última atualização faz ele tocar Blu-ray 3D – se você tiver uma TV 3D, obviamente), e aqui, quase todo tocador de Blu-ray é mais barato que um PS3 (seja ele da Tectoy, da Samsung ou mesmo da própria Sony).
além disso, a Sony está em guerra contra os grandes varejistas, como o Carrefour, as Lojas Americanas e a B2W (Submarino, Americanas.com e Shoptime), que usam meios, digamos, “alternativos” para vender o PS3 por um preço no mínimo decente (cerca de R$1100). o negócio vai ser comprar na Santa Ifigênia ou pedir um pro seu primo que mora em Boca Ratón (onde, a propósito, o imposto sobre vendas é de 6,5%).

resumindo: você compraria um PS3 por R$2000? eu não. mesmo com toda a garantia e a assistência. nessa questão, todo mundo tem que fazer a lição de casa. seja o governo (aliás, o 2º turno da eleição é dia 31 de outubro, viu?), sejam as empresas, principalmente a Sony.

o povo a favor de Felipe Neto. e o povo contra.

vocês já devem ter ouvido falar da saga Crepúsculo. aquela, dos vampiros que, nas palavras de Andreia “Portuguesa” Duboc-Pazos (esposa do Azaghâl – vulgo Deive Pazos – do Jovem Nerd / Nerdcast), quando saem no sol, em vez de virarem cinzas, viram a Globeleza (Nerdcast 189). (e pensar que já pedi o primeiro livro da saga no amigo secreto da firma uns anos atrás. fiquei feliz em não ganhar. mas quem está falando? alguém que comprou o 1º livro da série Gossip Girl mais ou menos um mês depois.)
e já devem ter ouvido falar de Felipe Neto, principalmente do seu vídeo no YouTube falando sobre Crepúsculo (não viu? crie vergonha na cara e clique no “play” aí embaixo) e da sua participação no MTV Debate sobre (o que mais?) Crepúsculo.

agora, defendendo Crepúsculo (e outras vítimas do “Não Faz Sentido!”, como Fiuk – o filho do Fábio Jr. que não é a Cléo Pires, Justin Bieber e a série Vida de Garoto, da revista Capricho), aí está uma garota extremamente fanática. tão fanática que precisa usar um pouco de razão no meio de tanta emoção.

uns comentários: se pra ela o Felipe Neto tem quase 30 anos (ele tem 22 anos), eu tenho, nos padrões dela, quase 35 (tenho 23 anos). Crepúsculo é um filme, OK. antes de ser um filme, era um livro. não estou questionando o fato de Crepúsculo ser ou não um livro ou um filme. mas talvez ela não entenda que existem pessoas (muitas delas, eu inclusive), que não gostam de Crepúsculo. quanto ao pessoal ter inveja do Fiuk e do Justin Bieber, eles têm inveja do sucesso deles, da popularidade e de quanto eles faturam, fato. acontece que os que reclamam gostam mais do estilo “machão” (ou simplesmente são “machões”), que é a última coisa que o meio-irmão da Cléo Pires e o canadense que se fez com a internet são.

eu tô do lado do Felipe Neto, mas entendo como os fanáticos por qualquer coisa se sentem. quero dizer, é só olhar pros religiosos fanáticos por aí. mas é assim, todos atrás de algo no qual concordam, e se fizerem sentido (ao contrário da menina tentando defender Fiuk e cia.), melhor ainda (por isso tô do lado do Felipe).
#prontofalei

MTV Brasil: a MTV menos MTV do mundo, de novo.

não é novidade que não tenho mais visto a MTV como antes. não pela comunidade emo (e derivados, como o happy rock) ou pelos Colírios Capricho, mas por ter clipes demais e fugir do estilo da MTV, hoje (tanto que os Colírios são o mais perto que a MTV Brasil chegou disso).

agora, a MTV Brasil foi longe: decidiu lançar um jornal gratuito. sabe o Metro? o Destak? qualquer jornal gratuito que lançam por aí pra pegar carona no sucesso? então, a MTV, através de sua dona, a Abril (sua dona no Brasil, porque a maior parte das MTVs no mundo, incluindo a matriz e a marca MTV são da Viacom), lançou o MTV na Rua. é basicamente um jornal gratuito com a linguagem “MTV Brasil”. enquanto isso, na matriz, a MTV News (já sem os tradicionais boletins às 10 para cada hora, de hora em hora) fala mais do mundo da música, filmes e videogames (enfim, entretenimento em geral), mas quando chega o período eleitoral, eles não deixam em branco.

fora que a MTV Brasil mantém o nome “VJ” vivo para todos os seus contratados, mesmo que não apresentem videoclipes. já na matriz, VJ só é VJ quando apresenta clipes. ou seja, não tem nenhum VJ (até porque a AMTV, bloco matinal de clipes da MTV e MTV2, não tem apresentador), mas estão fazendo um concurso de seleção de “TJ” (“Twitter jockey”).

fora que colocam o atual carro-chefe da matriz, Jersey Shore, sexta às 23:30 (culpe a classificação 16 de Jersey Shore e a MTV BR ser canal aberto – programas da faixa 16 só podem passar em TV aberta entre 22:00 e 6:00 de cada fuso horário do país, e o fuso de Manaus fica 1h atrás de Brasília). se fosse TV a cabo (como a matriz), poderia passar no horário nobre. nem preciso falar de deixar o Multishow comprar The Hills e The City (outros programas de grande audiência da matriz). será que a MTV compra The Hard Times of RJ Berger (mas passa de madrugada, por causa da sua temática), ou deixa outro canal comprar?

o problema não é a MTV virar o que ela é hoje. o problema é a MTV Brasil não acompanhar. e a Abril não desistir do canal, em vez de simplesmente vender pra Viacom e transformá-lo em canal a cabo.
#prontofalei

todo mundo odeia o logo da Copa 2014: versão americana: Pentagram, Nova York.

fato: o emblema oficial da Copa do Mundo da FIFA™ Brasil 2014 não é uma unanimidade (e já é a segunda vez que digo isso).

o que também é fato é que agora todo mundo quer alguma coisa para compensar isso. a bola da vez (com trocadilho)? a identidade da candidatura dos EUA à Copa de 2018 ou 2022 (as duas sedes serão decididas ao mesmo tempo, em dezembro).

os logos das candidaturas são padronizados, com símbolo da candidatura à esquerda e o da confederação do país candidato à direita (os logos de todas as candidaturas estão no artigo na Wikipédia, e ilustrando o post tem como seria o logo da candidatura de 2014 se já fosse sob esse padrão). o que fazer para compensar isso? uma identidade bastante tipográfica. os responsáveis são Michael Gericke e Luke Hayman, designers do estúdio de design Pentagram.

ninguém sabe se os EUA vão ser a sede ou de 2018 ou de 2022, mas se os EUA forem uma das sedes escolhidas, a identidade da competição com certeza não vai ser essa (taí um balde de água fria na comunidade designer, aparentemente já apaixonada por essa identidade, primeiro por ser da Pentagram, segundo por não ser de uma agência de publicidade, e terceiro por não ser o logo de 2014), já que, para toda grande competição esportiva, existe a identidade da candidatura e a identidade da competição propriamente dita.

um consolo pra vocês designers: o logo das Olimpíadas do Rio de Janeiro 2016 vai ser anunciado na virada de 2010 para 2011, a concorrência já chegou à fase final e todas as finalistas são agências de design (uma delas, a Dupla Design, foi responsável pelas identidades dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007 e da candidatura do Rio a 2016).

em busca de uma nova casa para Gossip Girl

é oficial: julho já chegou e nada das reprises de Gossip Girl prometidas pela Warner. e será que eles não vão mesmo passar os últimos episódios da 3ª temporada ou mesmo a 4ª temporada (que vai estrear nos EUA lá pra setembro)?
se isso realmente acontecer, eu digo alguns possíveis canais que, na minha opinião, deveriam comprar a série:

Animax Animax: prós: canal adolescente, da Sony Pictures (cujo canal Sony já passou várias séries da Warner Bros. Television, como Friends e ER – até a Warner comprá-las, The Drew Carey Show e a versão americana de Whose Line is it Anyway?).
contras: não tem uma audiência comparável à da Warner (mas Gossip Girl poderia alavancá-la) e a Sky acabou de tirar o canal de seus novos combos, disponível apenas pros assinantes do pacote Sky Plus 2011, que não integra nenhum combo. (obs.: sou assinante da NET)

Boomerang Boomerang: prós: canal adolescente, de propriedade da Time Warner, através da Turner (também responsável pelo departamento comercial da Warner), já passa Gilmore Girls, dublado (pró para alguns telespectadores).
contras: encurta as aberturas das séries, assim como o irmão Cartoon Network, acelera os créditos (em vez disso, por que não colocar chamadas junto dos créditos, como faz a FOX?), só usa classificação L (quando poderia usar também as faixas 10, 12 e 14 – a última é a classificação de GG na Warner e no SBT), dublado (contra para alguns telespectadores).

Multishow Multishow: prós: audiência considerável, já passa séries como Degrassi: Nova Geração e Sex and the City e reality shows como The Hills e The City, ou seja: bastante amigável ao telespectador padrão de GG.
contras: nunca passou nenhuma série da Warner Bros. Television, séries de ficção no canal atualmente são poucas (principalmente Sex and the City e Ser Humano), tem versão em alta definição, mas atualmente é só musical.

FOX FOX: prós: audiência considerável, já passou One Tree Hill e Nip/Tuck (produções da Warner Bros. Television), dublado (pró para alguns telespectadores), tem versão em alta definição (FOX / Nat Geo HD).
contras: logotipo ligado o tempo todo, até no intervalo (a Warner também faz isso, mas foi a FOX que começou com tudo), dublado (contra para alguns telespectadores).

todo mundo odeia o logo da Copa 2014: agora, nas internets.

 

fato: o emblema oficial da Copa do Mundo da FIFA™ Brasil 2014 não é uma unanimidade.

fato: muitas pessoas comuns reclamam dele por ele parecer o Chico Xavier psicografando, e muitos designers reclamam porque ou as ideias deles foram rejeitadas pela FIFA, ou porque fariam melhor ou porque simplesmente têm ódio a agências de publicidade pegando trabalhos que, para eles, poderiam ter ido para agências de design. (a propósito, o logo oficial foi obra da Africa, ela mesma, a principal agência do Grupo ABC, do Nizan Guanaes)

palpite: escolheram pessoas do calibre de Paulo Coelho, Gisele Bündchen, Ivete Sangalo e Hans Donner (além do cartola-mor Ricardo Teixeira) para o “comitê de notáveis” para seleção do logo de 2014 em vez de um grupo de designers por um simples motivo: os designers iriam decidir por unanimidade que fariam melhor.

fato: mesmo que o logo do Gabriel Nielsen (esquerda, popularizado pelo Brainstorm #9) fosse escolhido, seria imediatamente ignorado. o motivo? um papagaio (ou uma arara, ou a ave que for) já foi usado como logo da Copa do Mundo de Futsal da FIFA (direita), que aconteceu aqui mesmo, no Brasil, em 2008.

fato: o mascote da Copa do Mundo da FIFA™ Alemanha 2006, Goleo VI, é horrível. (OK, fugi um pouco do assunto)

#prontofalei

SWU: o festival com mais hype por quilômetro quadrado EVER.

vocês já devem ter ouvido falar do SWU: Começa com Você (a sigla SWU vem de “Starts With You”, “Começa com Você” em inglês). segundo o pessoal por trás dele, é um “movimento de conscientização em prol da sustentabilidade” (buzzwords, muitas buzzwords), que por sua vez dá origem ao SWU Music+Arts Festival, que vai acontecer na Fazenda Maeda em Itu.
o objetivo deles é fazer um “Woodstock brasileiro” (tanto, que alguns boatos antes do anúncio diziam que iria se chamar “Woodstock Brasil”), ou um “Coachella brasileiro”, ou mesmo um “Glastonbury brasileiro”, enfim, qualquer festival descolado que aconteça por aí.

pra mim, o SWU é um festival, e um festival que se leva muito a sério.

claro, Coachella tem muitas ações “verdes”, e Glastonbury sempre seu apoio a várias causas, fora que ele também acontece em uma fazenda (mas isso já acontece há décadas). mas eles não se levam tão a sério como movimento quanto o SWU. quero dizer, eles não se vendem como uma causa meses antes do festival, nem chamam megacelebridades para venderem a causa. em vez disso, eles se vendem como festivais, vendem suas atrações e aproveitam para vender as causas apoiadas por eles.

nem o Rock in Rio se leva tanto a sério. claro, ele sempre é “por um mundo melhor” e tem um fórum de debates (como os festivais já citados), mas ele foi criado para promover a cerveja Malt 90 (que só não era a Kaiser do seu tempo porque a Kaiser já existia – vamos dizer que ela é a Nova Schin do seu tempo), e nunca quis se vender como uma grande causa social, apenas como um megafestival. e o Rock in Rio conseguiu viver bem mais do que a Malt 90. claro que passou os últimos anos em Lisboa e Madri, tanto que até chamo o Rock in Rio Lisboa de “Rock in Rio Tejo”, só pra fazer um pouco mais de sentido. mas ele volta pro Rio (o de Janeiro), já no ano que vem.

e duvido que tenha alguém (que não tenha recebido bola dos organizadores) prefira falar do movimento SWU do que do festival SWU. todo mundo fala das atrações, dos ingressos e de outras coisas que importam.

resumo da ópera: se for organizar um festival, coloque o que interessa em primeiro lugar, em vez de criar um movimento, uma causa ou qualquer coisa do tipo, e criar um festival só pra apoiar essa causa que vocês lançaram.
#prontofalei

p.s.: esse é o primeiro de vários posts-desabafo aqui no não é iogurte. só pra avisar.

um último lembrete.

alô, alô, WMcCann! (e sim, sei que todo mundo veio com essa)

a partir de 1º de maio é oficial: W/ (antiga W/Brasil, pros não-iniciados, ou a agência do Washington Olivetto, pros menos iniciados ainda) e McCann-Erickson Brasil passam a ser uma agência só: a WMcCann. tá certo, quase todos os publicitários já devem saber, saiu em todo lugar ontem (26.4.2010), fora os boatos meses antes. e já devem saber que é algo grande, não apenas por ter o Olivetto no meio, mas por serem duas agências em crise (a W/ já não é mais tão reconhecida criativamente quanto antes e a McCann já não fatura tanto quanto antes, ainda mais depois de perder a conta do Santander – hoje na Talent) tentando se recuperar.

clientes? só gente como Chevrolet, Bombril, HP (divisão de PCs), Nestlé (leites, Nescafé, Nespresso, Sollys, panetones e CPW – joint-venture de cereais matinais com a General Mills), MasterCard, Pfizer (não, eles não têm a conta “daquele” comprimido azul), Grendene (sabe o Rider?), Globo.com, Rede Globo (comunicação com os anunciantes), Garoto, Bimbo (Pullman e Plus Vita), Colgate-Palmolive (Sorriso), Cadbury (Chiclets), Microsoft, entre outros.

eles já começam como a maior agência do Rio de Janeiro, com clientes do calibre de Coca-Cola (Coca-Cola, Sprite e Schweppes), L’Oréal (L’Oréal Paris, L’Oréal Professionnel, Maybelline, esmalte Colorama, Kérastase e Vichy), TIM, Intelig, Supermercado Zona Sul, Unimed Rio e Piraquê. (já nascem também como a ex-agência da Devassa duas vezes seguidas: primeiro na McCann, depois na W/, agora na Mood)

com uma carteira de clientes dessa (que já faz da WMcCann a 8ª maior agência em faturamento) e a figura do Olivetto, todo mundo vai querer trabalhar lá. e quase ninguém vai conseguir. (falando nisso, alguém que lê o blog trabalha na futura WMcCann? tenho o meu portfolio se vocês quiserem ver. ;-)  de qualquer maneira, todo mundo vai ficar de olho neles, não apenas pra ver se vão conseguir chegar entre as 5 maiores em faturamento, mas também se eles vão conseguir criar campanhas possam concorrer fácil com as de butiques criativas (e também com as da Ponce Buenos Aires, filial argentina da Lowe, responsável por muitas das campanhas de Axe e Rexona na América Latina).
e sabe de uma coisa? eu também tô de olho.

UPDATE (7.7.2010): a WMcCann perdeu a conta de Rider pra Africa (e continua atendendo Grendene Kids), mas conquistou as contas de Nestea e da empresa de eventos ainda sem nome da Globo e RBS.

Nickelodeon: tudo novo de novo, menos o laranja e o slime

não sei se você tem TV a cabo, mas se você tiver, provavelmente tem a Nickelodeon. e se tiver a Nick, já deve ter reparado hoje (5.4.2010) que tem alguma coisa diferente. e não, não é o fato de Bob Esponja passar mais uma vez por dia, chegando a 5 vezes por dia (Bob Esponja nunca é demais). o novo logotipo da Nick (que estreou em setembro nos EUA) finalmente chegou ao Brasil (e a toda a América Latina). sim, é bem diferente do antigo. e os saudosistas (sempre eles) vêm chiar. mas os tempos mudaram, e a Nick também tinha que fazê-lo.

quer continuar lendo? é só clicar aqui.

frozen yogurt: a sensação do momento!

acho que é a maior febre do momento. 9 entre 10 pessoas descoladas são vistas com um desses na mão. não, não tô falando do iPhone, mas sim de frozen yogurt.

alguns chamam de “iogurte congelado”, outros de “sorvete de iogurte”, outros ainda de “gelogurte”, mas uma coisa é certa: ele veio pra ficar. pelo menos parece que veio pra ficar. até a próxima versão do Android (2.2) tem como codinome “Froyo” (todos os codinomes do Android são sobremesas, e são em ordem alfabética).

com pouca gordura e pedaços de fruta, fora a disponibilidade cada vez maior (tem mais casa de frozen yogurt do que Starbucks, mas tem menos do que Subway), um número cada vez maior de pessoas experimenta e indica pra todo mundo. eu ainda não experimentei, mas dizem que é gostoso. ou, como diria Silvio Santos, “eu não experimentei, mas a minha filha nº 4 experimentou e achou muito bom!”.

aqui no ABC, só tenho notícia de duas franquias da Yogoberry, uma em Santo André, no Shopping ABC (vulgo “Mappin”) e uma em São Bernardo, no Shopping Metrópole. nem faço ideia das outras cadeias. se vai ter aqui em São Caetano, talvez quando o shopping ficar pronto. mas até lá, a onda de frozen yogurt talvez tenha esfriado (sem trocadilho).

enfim, eu sei muito pouco sobre frozen yogurt, principalmente por nunca ter provado, mas sei que o número de fãs só aumenta, e que vão ir atrás dele mesmo se o tempo estiver frio. é ver onde isso vai parar.

este foi o post anual sobre iogurte do não é iogurte. nossos posts normais sobre assuntos que não são nem têm intenção de ser iogurte continuam durante todo o ano. ;-)

Gossip Girl fora da grade da Warner em abril irrita muita gente, eu inclusive

 

flagrado: canal de TV a cabo aproveita grande estreia de série de ficção científica para deixar de lado adolescentes do Upper East Side em favor de uma equipe de resgate médico… cuja série já foi cancelada. é isso que o canal quer, ou acha que vampiros vão conseguir tirar a minha atenção? é esperar para ver. até lá, vocês sabem que me amam.
XOXO, Gossip Girl.

pode parecer um pouco estranho para vocês que eu, um rapaz de 22 (quase 23) anos goste de Gossip Girl. mas é mais estranho ainda o que a Warner Channel está fazendo com a série.
é que em abril tem a estreia de V, que entra no horário de Smallville (terça, 22:00). Smallville vai pro horário de Trauma (quarta, 22:00), e Trauma entra no horário de… Gossip Girl (domingo, 23:00, que já é um horário infeliz).

e o que tem de estranho nisso? Trauma já foi cancelada (apesar dos episódios restantes ainda irem ao ar nos EUA), enquanto que Gossip Girl foi renovada para uma 4ª temporada. claro que ainda faltam alguns episódios de Trauma para serem exibidos aqui, mas poderiam ir para outro horário, como quarta às 21:00 (atualmente ocupado por reprises de The Big Bang Theory – apesar desse cenário me incomodar, já que os inéditos passam enquanto passa Lost: terça, 21:00, no AXN) ou mesmo sexta, ou às 21:00 (atualmente reprises de Two and a Half Men) ou às 22:00 (o que atrasaria o filme do horário para 23:00).

ainda tem a estreia de Human Target, que entra no horário de Warehouse 13 (segunda, 23:00), cuja 1ª temporada já acabou, tanto lá quanto aqui.

tá certo que Gossip Girl não deu certo no SBT, mas isso tem um motivo: CSI. a Record aproveitou que Supernatural (que dava uma boa audiência no horário – 21:00 – e já estava chegando no fim da 4ª temporada) ia ser substituída por Gossip Girl e anunciou CSI desde o primeiro episódio no mesmo dia e no mesmo horário. deu certo. CSI também derrubou Smallville (tanto GG quanto SMV pararam de passar depois de uma temporada cada), que foi substituída por Cold Case. será que a estratégia “Jerry Bruckheimer contra Jerry Bruckheimer” (ele produz as duas séries) vai dar certo? é esperar pra ver.

segundo a diretora da Warner, a série “não agradou” (passar domingo às 23:00 também “ajuda”, viu?), mas o canal vai voltar a passar Gossip Girl em julho desde o primeiro episódio da primeira temporada. é um consolo, mas não o suficiente para compensar o fato que vão parar de passar com a temporada sem ter acabado, e o episódio de ontem (21.3.2010) foi e os das próximas uma ou duas semanas vão ser inéditos.

claro, eles até dizem que “séries adolescentes não serão mais o foco”, mas e quanto a The Vampire Diaries? tá lá, firme e forte, inclusive com duas reprises: uma no sábado às 19:00 e outra no domingo à meia-noite (depois de Gossip Girl Trauma). é muito raro algum episódio do Super Prime (o horário nobre da Warner) ter uma reprise na mesma semana (acredito que querem fazer que nem as redes abertas, tanto aqui quanto nos EUA: passa uma vez e depois não tem reprise, isso não é uma regra, mas é o costume). mas também acho que tem outro motivo para TVD continuar lá: tem vampiros. esse motivo não cola? então olha pro tanto que falam de Crepúsculo e True Blood.

o que fazer? baixar torrent ou esperar até julho, ou qualquer que seja o mês em que passem os últimos episódios da 3ª temporada (ou quando sair o DVD, o que vier primeiro)? eu fico com a primeira opção, mas não deixaria de ver na TV. afinal, são experiências completamente diferentes. de qualquer maneira, não sei se vocês me amam, mesmo assim,
XOXO, Arthur V.*.

p.s.: eu – como milhares de pessoas – me recuso a chamar a Gossip Girl de “Garota do Blog”

sobre São Caetano, o Cidade Limpa e tudo mais.

 

dentro de poucos dias, São Caetano do Sul (a.k.a. “a minha cidade”) vai sentir o mesmo que São Paulo (a poucos metros daqui) sentiu uns anos atrás. trata-se do Cidade Limpa (aqui chamado de “Cidade Limpa Cidade Linda”), que, caso você tenha ficado debaixo de uma pedra nos últimos anos, é um programa que tem como objetivos a quase que total eliminação da publicidade outdoor (mas que não se limita aos outdoors, conhecidos fora do Brasil como “billboards”) e redução da sinalização comercial a um tamanho tão pequeno que faz a Globo ficar com tesão (pelas suas políticas antipublicidade gratuita, pro pessoal debaixo da pedra).

haviam anúncios demais? sim, claro. as placas de lojas eram muitas e muito grandes? na maioria das vezes, sim, mas isso depende do lugar e de como que as pessoas chegam. no caso de São Caetano, como é uma cidade um tanto pequena (pequena o suficiente para não ter 2º turno na eleição para prefeito mesmo se ele não alcançar 50% dos votos + 1 voto – o que nas últimas votações por aqui não aconteceu), não tem/tinha tanto interesse dos anunciantes, mesmo sediando empresas como a GM e a Casas Bahia. mas comerciante, grande ou pequeno, quer cliente em qualquer lugar. e eles têm que chamar atenção de alguma maneira. isso levou às placas cada vez maiores.

tô defendendo o Cidade Limpa? sim e não. sim, porque têm que haver regras pra publicidade e sinalização externas antes que vire uma bagunça total. e não, porque não precisa ser a eliminação quase que total em toda a cidade.

pro pessoal anunciante, São Caetano faz parte do mercado radiodifusor (rádio e TV aberta) de São Paulo, e qualquer anúncio dirigido especificamente a essa cidade vai ter um alcance grande demais. os únicos meios que têm um alcance decente pra uma cidade desse tamanho são jornal (Diário do Grande ABC, a edição ABC do Bom Dia e a edição ABC do Metro), TV a cabo (a operação ABC da NET), Rádio ABC 1570 AM (que acho que ninguém ouve, ainda mais depois que o Lombardi morreu – sim, “o” Lombardi trabalhava na 1570) e outdoor. cidades fora do país têm ações, legislações e regras específicas para certas regiões com relação a esses assuntos. por exemplo, existem regiões da cidade de Nova York onde existe um cenário quase Cidade Limpa, e outras como Times Square, onde anúncios luminosos gigantes não são uma escolha, mas uma obrigação.

existem exceções? sim, mais até do que em São Paulo: pra GM, durante os seus famosos feirões na fábrica, e pra prefeitura fazer a sua propaganda (óbvio), porque mesmo com uma cidade tão pequena que vota sempre no mesmo pessoal, eles têm que fazer a propaganda deles, pra dizer “olha, a gente tá trabalhando!”. além disso, a popularidade do Cidade Limpa e do rodízio de caminhões colocaram o Kassab no mapa e ajudaram a fazer com que ele fosse reeleito em SP (a concorrência com a Marta também ajudou), e muitas cidades também querem essa popularidade emprestada.

mas hoje em dia, “cidade limpa”, por causa do Cidade Limpa, virou sinônimo de “cidade sem anúncios”, e não necessariamente de “cidade limpa”, sem lixo na rua (até hoje botam a culpa na população, com certa razão, mas ninguém quer perguntar por que o povo insiste em jogar lixo na rua, em vez de simplesmente fazer campanhas pro povo não fazer isso), com coleta seletiva decente (em São Caetano tem, mas o povo não confia, principalmente por, algumas vezes, ter visto o lixo reciclável, que deveria estar separado, jogado todo junto nos caminhões), e qualquer coisa que tenha a ver com limpeza urbana. mas o nome “Cidade Limpa” ajudou também a fazer a popularidade do programa: é simpático, não tem a imagem da Marta colada nele (ao contrário do Operação Belezura, que era basicamente um Cidade Limpa sem anabolizantes), e quem não quer uma cidade limpa?

resumo da ópera: quer chamar a atenção em São Caetano? anuncie. quer anunciar em São Caetano? tenha muito dinheiro para anunciar no cabo, em jornal ou no AM 1570 (em lista telefônica praticamente todo mundo que tem um negócio aqui anuncia), ou morra na grana para anunciar em rádio e/ou TV aberta (e sua mensagem também vai ser ovuida e/ou vista em Osasco, por exemplo).
e se você for um prefeito e quiser fazer o seu Cidade Limpa (isso também vale para eventuais revisões do Cidade Limpa original), tenha bom senso em vez de simplesmente acabar com tudo. alguns lugares poderiam ter anúncios e placas maiores, outros não. não traz tanta popularidade quanto a eliminação quase total, mas faz mais sentido.

Windows Phone 7 Series: Windows Mobile já era. ponto.

quem me conhece (e a meia pessoa que entra nesse blog todo dia esperando post novo) sabe que o meu objeto de desejo quando o assunto é celular é algum aparelho da família iPhone (atualmente, o iPhone 3GS), apesar de pensar várias vezes em comprar um celular com o sistema Android (como o Motorola Milestone ou o Nexus One).
o meu aparelho atual é um Sony Ericsson K550i Cyber-shot (um dumbphone que dá conta do recado – a maior parte das fotos do meu Flickr foi tirada com ele), e os únicos smartphones dessa casa rodam ou Symbian ou Windows Mobile 6 (o dono de um deles só usa pra telefonar, nem pra mandar torpedo – quando manda, tem que pedir minha ajuda).

e o Windows Mobile era um dos sistemas operacionais móveis que mais resistiram ao tempo. desde o tempo dos PDAs (também conhecidos como “palmtops”, alguém lembra deles?), passando pelos smartphones mais antigos até chegar aos smartphones de hoje, massacrados por plataformas como o iPhone, Android, BlackBerry e até mesmo o Symbian.

e tudo isso fez com que a Microsoft começasse de novo, lançando o Windows Phone 7 Series, um sistema totalmente novo, diferente não apenas do WM6, mas também dos seus concorrentes. em vez do foco nos aplicativos, o foco é nas funções, no que dá pra fazer com o aparelho. em vez de simples apps, as funções principais estão em “hubs” específicos para cada função, como e-mail, fotos, redes sociais online, música e vídeo (powered by Zune – e uma notícia interessante pro mercado brasileiro: aparelhos e serviços do Zune vão estar disponíveis em todos os países onde o WP7 estiver disponível, diz o Engadget), jogos (com suporte ao Xbox Live, conquistas – ou “achievements”, como quiser chamar – e muito mais do ecossistema Xbox), Office e mais.
é oficial: o Windows Mobile 6 foi enterrado vivo.

qual o principal problema? só vai sair no fim do ano. até lá, a Apple, o Google e todos os outros podem lançar algo que vai acabar ofuscando o WP7 e reduzindo ele ao nível do… WM6 talvez. e até lá, talvez também já tenha comprado um iPhone ou um Nexus One (ou um dos seus sucessores). ;-)

o Engadget e o Gizmodo já têm vídeos com as suas primeiras impressões sobre o sistema. quer ver? só clica em um dos links.

iPad: supertablet ou um iPhone enorme?

ImageHost.org

ontem (27/1/2010), Steve Jobs apresentou a última novidade da Apple: a sua tão falada tablet, chamada iPad, que é basicamente um iPhone de 10 polegadas sem função de telefone (mas com dados via Wi-Fi e a opção de 3G). algo entre um netbook e um leitor de e-books, como o Amazon Kindle e o nook, da Barnes & Noble (entre esses dois, o meu preferido é o nook, pela touchscreen abaixo da tela principal, possibilidade de empréstimo de livros para outro nook e ofertas especiais e leitura livre nas lojas da B&N, além de Wi-Fi, que o Kindle não tem). o iPad tem o seu aplicativo de e-books, o iBooks (não confundir com o notebook da Apple pré-MacBook), incluindo a iBookstore, que vai vender e-books para o aparelho (nenhuma notícia se o iBooks+iBookstore vai ser exclusivo do iPad ou se vai funcionar no desktop – Mac ou PC – e iPhone/iPod touch – que nem os concorrentes da Amazon.com e B&N). eu nunca usei um Kindle ou um nook, mas acredito que ler livros em uma tela de e-ink é mais confortável do que ler em uma de LCD (mesmo que a tela LCD seja colorida e possa ter ilustrações decentes e a e-ink não).

todos os aplicativos de iPhone e iPod touch vão funcionar no iPad, na resolução original (microscópica para a tela do iPad) ou preenchendo a tela. alguns apps também podem ser otimizados para a tela de 9,7 polegadas do iPad, como o do New York Times (praticamente um NYT eletrônico). o aplicativo iPod do iPad parece mais o iTunes desktop do que a interface já conhecida do iPod touch e iPhone. e ele também toca vídeos em resolução até 720p (apesar do formato de tela ser mais próximo de 4:3 do que de 16:9).

ele tem versões de 16, 32 e 64GB, Wi-Fi ou Wi-Fi+3G, que vão custar (nos EUA) entre US$500 e US$830, sendo que a versão 3G é desbloqueada (a Wi-Fi também, mas isso não importa, já que não tem espaço pra chip), e o lançamento mundial da versão Wi-Fi está marcado para março, com a Wi-Fi+3G saindo nos EUA em março, e em muitos outros países em abril. os planos de dados 3G por lá (da AT&T) são: 250MB por US$15 e uso ilimitado por um mês por US$30 (os planos são pré-pagos e ativados direto do aparelho).

o Gizmodo não gostou. o Neto (da Bullet) gostou. eu, pessoalmente, esperava mais dele. claro, o software pode mudar a qualquer momento e recursos melhores podem surgir com uma atualização de software ou mesmo em um iPad 2 (em outras informações, o iPhone 4 – iPhone original = iPhone 1; iPhone 3G = iPhone 2; iPhone 3GS = iPhone 3 – que também foi esperado pro evento do iPad, não apareceu). claro, não tem multitarefa (que nem o iPhone/iPod touch), mas isso é realmente inaceitável num dispositivo que concorre com netbooks (imagine ver um filme e twittar ao mesmo tempo: dá pra fazer em qualquer computador). claro, o nome “iPad” parece com a palavra popular em inglês para “absorvente feminino” (o suficiente pra muita gente no Twitter também falar “iTampon”, em referência aos absorventes internos – Tampax e o.b., sabe?). mas o negócio é esperar pra ver no que tudo isso vai dar. do jeito que tá agora, eu compraria um iPhone em vez dele.

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